domingo, 14 de junho de 2009

Italiana que perdeu o voo da Air France morreu em acidente de carro

Uma italiana que perdeu o voo 447 da Air France, que desapareceu no oceano Atlântico, acabou por morrer agora num acidente de carro na Áustria.
Johanna Ganthaler passou férias no Brasil com o marido e um atraso fez com que não conseguissem embarcar no avião no Aeroporto Internacional António Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, escreve o The Times.
Ganthaler e o marido, Kurt, embarcaram de volta à Europa no dia seguinte.
Nesta quinta-feira, a mulher acabou por perder a vida na estrada. Não há informações sobre a causa do acidente, nem o horário exacto.
Segundo o jornal britânico, o carro em que os dois seguiam entrou na faixa contrária de uma auto-estrada em Kufstein, na Áustria, e bateu de frente com um camião. Kurt ficou gravemente ferido no acidente, informou o The Times.

Áustria preocupada com novo filme de Sacha Baron Cohen

O comediante Sacha Baron Cohen arrisca-se a ser o novo inimigo público número um dos austríacos, depois de lhe ter acontecido o mesmo no Cazaquistão. Em causa está Bruno, um filme de humor em que a personagem principal é um jornalista homossexual austríaco que reforça estereótipos negativos sobre o país alpino.
«Só quero viver o sonho austríaco de encontrar alguém, construir uma cave e começar uma família», diz a personagem, numa referência polémica ao caso Fritzl. Outros diálogos apresentam a Áustria como um país ainda sob domínio nazi.
Na imprensa austríaca, e apesar de ainda serem conhecidas poucas imagens da película, já se considera que o novo filme é «aborrecido» e «insultuoso», o que revela o início de uma campanha contra Baron Cohen, comediante britânico de origem israelita.
«O Cazaquistão sofreu uma enorme perda de identidade por causa de Borat. Agora pode acontecer o mesmo com a Áustria», diz-se no site da televisão austríaca ORF.
«Será uma catástrofe para o turismo», é dito no mesmo editorial, enquanto uma colunista da revista People Today acusa Baron Cohen de ser «um palhaço da subcultura».
Já com Borat, Baron Cohen enfrentou a ira do governo do Cazaquistão e foi acusado de conspirar para «denegrir o país e o povo» cazaque.
O filme de 2005 apresentava a nação da Ásia Central como um país pobre e totalitário de maioria cigana em que os judeus eram perseguidos e onde os homens dormiam com as irmãs.
Na verdade, a película foi rodada numa região pobre da Roménia e poucas imagens foram captadas na ex-república soviética, hoje um estado democrático e próspero.
As críticas do governo cazaque só aumentaram a curiosidade em torno do filme, e o mesmo é expectável em relação a Bruno, que estreia este Verão.