segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Consulte já!


Oliver Stone prepara documentário sobre Hugo Chavez


O realizador Oliver Stone está a trabalhar num documentário sobre o presidente da Venezuela, Hugo Chavez, que deverá estar terminado em 2009, revelou a revista norte-americana Variety.
Oliver Stone, que já assinou filmes sobre John F.Kennedy, Richard Nixon, George W.Bush e Fidel Castro, disse àquela publicação que o documentário será sobre Chavez e a "revolução sul-americana", numa referência à chegada ao poder de políticos de esquerda ao longo dos últimos anos.
O realizador de "Platoon" está a trabalhar neste projecto há seis meses, tendo registado, por exemplo, a intervenção de Chavez no resgate de sequestrados das FARC, na Colômbia.
Segundo a Variety, Oliver Stone tem em mãos um outro documentário, do qual faz segredo, embora circulem rumores de que possa ser sobre o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad.

Keanu Reeves fez tratamento para superar crise dos 40


O actor Keanu Reeves, de 44 anos, fez um tratamento psicológico para superar a crise existencial dos 40, segundo uma entrevista que será publicada quinta-feira pela edição alemã da revista "In Touch".
"Aconteceu, como é comum, nos meus 40 anos. Como se alguém tivesse ligado um interruptor. Tive que fazer um tratamento para superar isso", afirma o actor.
O intéprete de Neo da trilogia "Matrix" fala também da morte da namorada Jennifer Syme num acidente de carro em 2001.
"Cheguei a um ponto de inflexão na minha vida. Tive que parar e respirar fundo. Após uma perda assim, a pessoa tem que recuperar o equilíbrio e não se deixar vencer. Mas a vida deve seguir para a frente", diz o actor, que está a promover o filme "O Dia em que a Terra Parou", de Scott Derrickson.
Para favorecer um "novo começo", o artista decidiu comprar uma casa para "poder criar raízes".
Reeves explica que, quando era pequeno, ficou muito tempo sozinho e que agora foge da solidão. "Quero casar e ter filhos", afirma.
Após superar a crise dos 40, o actor decidiu adoptar um "olhar mais relaxado" da vida, que inclui "não pensar de forma materialista" e evitar as festas de famosos.
O actor afirma que não se interessa por dinheiro e que só o vê como um meio para "não ter de aceitar cada papel" que lhe oferecem.
Segundo Reeves, o que mais o diverte é tocar baixo e estar sobre o palco com seu grupo de música.

Lua Cheia

A maior lua cheia do ano foi registada na Alemanha

NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

Foto publicada pela World Wildlife Fund de uma nova espécie de réptil encontrada na Tailândia

Pobreza extrema

Pais e filhos apanham nas estradas de Harare, Zimbabué, milho caído dos camiões

Holocausto


O presidente austríaco Fischer e a sua mulher visitam um museu dedicado ao Holocausto, em Jerusalém

Protesto

Protesto iraquiano contra a visita de George W. Bush ao Iraque, relembrando o sapato atirado contra Bush

Jornalista que atirou sapatos a Bush pode ser condecorado

Uma associação de caridade presidida pela filha do líder líbio, Muammar Kadhafi, anunciou a intenção de condecorar com a "Ordem da Coragem" o jornalista iraquiano que domingo atirou um par de sapatos ao Presidente norte-americano.

"Por instrução da secretária-geral da Associação Waatassimu para as obras de caridade foi decido atribuir a Ordem da Coragem ao jornalista iraquiano Muntazer Al-Zaidi", indicou a organização em comunicado hoje divulgado aos jornalistas.

"O jornalista disse claramente 'não à violação dos Direitos Humanos' e exprimiu a posição atirando dos sapatos à cara do Presidente George W. Bush", acrescentou a associação presidida por Aicha Kadhafi.

O Presidente norte-americano realizou domingo uma visita surpresa ao Iraque e, durante uma conferência de imprensa, o jornalista atirou-lhe os dois sapatos, não tendo conseguido atingir Bush, que se desviou.

"É o beijo do adeus, espécie de cão", gritou Muntazer Al-Zaidi antes de atirar os sapatos e de ser imobilizado pela segurança, que o levou para fora da sala.

O incidente ocorreu após um encontro do Presidente norte-americano com o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki.

De acordo com órgãos de comunicação social presentes, o jornalista não conseguiu acertar, já que Bush se desviou a tempo e contou com a ajuda de Al-Maliki, que o tentou proteger.

George W. Bush conseguiu brincar com a situação, afirmando que só calçava o número 10, e disponibilizou-se, de imediato, para responder às questões dos restantes jornalistas presentes.

Opinião contrária à da associação da filha de Kadhafi tem a iraquiana Oum Mina, que assistia à televisão aquando do episódio.

"Este jornalista não é um herói. Bush é nosso inimigo, mas quando convidas o teu inimigo para vir ao teu país não o podes tratar desta forma", defendeu a jovem iraquiana, de rosto coberto, enquanto fazia compras numa das lojas no centro de Bagdad.

Para Oum Mina este incidente "pode destruir a imagem do Iraque", já que o jornalista "faltou ao respeito ao Presidente Bush e ao primeiro-ministro Al-Maliki".

Numa loja próxima, de roupa de mulher, o vendedor iraquiano Hamza Mahdi, de 30 anos, não disfarçou um sorriso, por considerar a situação caricata, mas é também crítico relativamente à actuação do jornalista do canal Al-Bagdadia.

"Honestamente, qualquer coisa de novo está a acontecer no Médio Oriente", afirmou, num tom sério. "Normalmente vemos coisas destas na Europa, mas entre nós é novo", disse.

"Não gosto de Bush, mas não estou de acordo com este gesto, isto não é civilizado. Os jornalistas têm o papel e a caneta para lutar, não os sapatos", argumentou.