quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Michelle Williams and Her Matey Matilda Battle the Storm




Michelle Williams and daughter Matilda took a walk in the rain in NYC on Oct 27.

Jennifer Lopez Arrives on a Gust of Wind for ‘This Is It’











Was it really windy in L.A. last night or is that hair on purpose? Jennifer Lopez looked a little bit windblown as she arrived premiere of Michael Jackson’s last film appearance, This Is It, at the Nokia Theatre in L.A. on Tuesday night. She was one among many celebs who turned up to pay tribute to the fallen King of Pop.

‘This Is It’ Makes $2.2 Million on Opening Night


Chart-topper Michael Jackson is set to do it again — with the behind-the-scenes documentary of his final concert series, This Is It.
Michael Jackson’s This Is It took in $2.2 million in the U.S. from its first few late-night screenings on Tuesday, Oct. 27. The film premiered to wider audiences yesterday.
The film is expected to become a thriller at the box office and take the No. 1 slot this weekend.
The 112-minute flick — now playing in 75 countries for a limited two-week run — covers the King Of Pop’s final rehearsals at the LA’s Staples Center as he prepared for this summer’s 50-date show at London’s O2 Arena.

Bélgica procura menino de quatro anos


Buscas intensas prosseguem esta quinta-feira dos dois lados da fronteira franco-belga para encontrar o pequeno belga Younes Jratlou, 4 anos, desaparecido na noite de domingo para segunda-feira da casa da família em Comines (Bélgica).
Aproveitando uma porta deixada aberta, o menino deixou a residência familiar "descalço e com roupas ligeiras" na noite de domingo para segunda-feira, depois de uma discussão "bastante violenta" entre os pais, de acordo com Maertens.
As investigações próximo do local de desaparecimento, interrompidas na terça-feira à noite cerca das 23:00, decorreram quarta-feira na região de Bizet, nomeadamente na comuna belga de Comines (noroeste), assim como, do lado francês, na região de Armentières (Norte da França) com meia centena de polícias.
Quarta-feira, os responsáveis da investigação admitiram, tal como na véspera, não ter qualquer testemunho de pessoas que tenham visto a criança.
"É evidentemente esse testemunho que se espera mas, por ora, depois de ter desaparecido, ninguém nos disse ter visto o menino", indicou David Rimaux, comissário da polícia da célula "desaparecimento inquietante".
Os pais foram ouvidos pela polícia. As suas versões dos acontecimentos na noite anterior apresentam contradições, segundo a imprensa belga, mas não foram constituídos arguidos.
Uma nova audição do pai e da mão de Younes "não está de momento" prevista pela juíza de instrução, precisou Marie-Claude Maertens quarta-feira.
Os investigadores examinam também o passado do pai, explicara antes Marie-Claude Maertens. O homem, de 60 anos, é descrito como "violento" por alguns vizinhos e "muito gentil" por outros, segundo testemunhos publicados pelos diários belgas.
A comunidade vive o caso com emoção e a polícia tenta "canalizar iniciativas dos cidadãos (buscas, batidas), explica Sébastien Dauchy, chefe da polícia de Comines-Warneton.
"Não vamos encorajá-las mas também não vamos impedi-las e de certeza que não as vamos coordenar", precisou Sébastien Dauchy durante a conferência de imprensa.
The four-year-old boy, Younes Jratlou, disappeared on Sunday night in the Belgian area of Comines-Warneton, close to the French border. The Yellow Notice was issued at the request of INTERPOL’s National Central Bureau (NCB) in Brussels and distributed to all of INTERPOL’s 188 member countries. Belgium’s federal police disappearance unit is leading the investigation and has deployed a large force to find the missing toddler.

Parabéns, Astérix!


Há exactamente 50 anos, a 29 de Outubro de 1959, surgia nas bancas francesas a revista "Pilote".
Nela, fazia a sua estreia um certo Astérix, que viria a tornar-se um dos mais conhecidos heróis de banda desenhada de sempre.


À partida, nada o parecia indicar. O titular da série era baixo, pouco vistoso e mais astuto do que inteligente. Ao seu lado, caminhava um gigante desajeitado, sempre com um menir - um calhau! - às costas, incapaz de controlar a sua força excessiva.
Na sua aldeia, habitavam um chefe com pouca autoridade, um peixeiro com horror a peixe fresco, um bardo com voz de cana rachada, um ferreiro que usava o martelo mais para bater neste último do que para trabalhar na forja e diversos outros exemplos a não seguir. A isto há que acrescentar que todos tinham nomes acabados em "ix" e que sistematicamente andavam à pancada entre si, excepto quando se entretinham a bater nos romanos entrincheirados nos campos fortificados que rodeavam a sua aldeia.
E a tiragem do primeiro álbum - "Astérix o Gaulês" (1961) - de apenas seis mil exemplares, parecia confirmá-lo. No entanto, a sucessão de novas aventuras, o apuramento gráfico de Uderzo, um desenhador de eleição, com as suas personagens arredondadas e de nariz grande e um notável sentido de ritmo e de movimento, e o humor inteligente e irresistível de Goscinny, pouco a pouco foram conquistando leitores, fazendo com que "Astérix e Cleópatra" (1965) já tirasse 100 mil exemplares, e dois anos depois, "Astérix e os Normandos" ultrapassasse o milhão de exemplares.
As bases do sucesso foram os vários níveis de leitura presentes na obra, cativante para os mais novos pelas sucessivas tareias que os gauleses davam nos romanos, e para os mais velhos pela mordaz crítica social e de costumes, pelo divertido retrato estereotipado que Goscinny traçou de cada um dos povos dos países que Astérix visitou.
Quando Goscinny faleceu em 1977, muitos pensaram que tinha chegado o fim do pequeno guerreiro gaulês, mas após um período de reflexão, Uderzo decidiu assumir integralmente a criação de Astérix e, se a qualidade dos argumentos se ressentiu disso, o hábil gestor que ele se revelou, multiplicando os produtos de merchandising, criando um parque temático e apostando no audiovisual, onde se contam sete filmes de animação e três longas-metragens com actores como Christian Clavier, Gérard Deperdieu, Roberto Benigni, Laetitia Casta ou Mónica Bellucci, fez com que as vendas disparassem - a tiragem global de "O céu cai-lhe em cima da cabeça" (2005) foi de 8 milhões - transformando Astérix numa marca apetecida que gera mais de 12 milhões de euros anuais.
Mas isso, são outras histórias. As que interessam hoje, são aos quadradinhos: 35 álbuns, mais de 1500 pranchas, que esta data convida a (re)ler e (re)descobrir, com a garantia de boas gargalhadas, momentos bem passados e um alegre banquete final, com javali assado e sem a voz do bardo a desafinar.
Entretanto, se o ponto alto das comemorações dos 50 anos de Astérix e Obélix foi o lançamento do novo álbum, muitas outras manifestações assinalam a data, entre as quais um enorme Astérix desenhado no céu pela célebre esquadrilha da Patrouille de France.
No passado dia 22 foi levado à cena o espectáculo musical "Le Tour de Gaule Musical d'Astérix", estão patentes exposições alusivas no Museu de Cluny, em Paris (até 3 de Janeiro de 2010) e no Festival Quais des Bulles (até 15 de Novembro) e hoje os irredutíveis gauleses invadirão (pacificamente) Lutécia, que é como quem diz Paris. Em Dezembro, os correios franceses emitem um bloco com selos com Astérix.
Por cá, a Embaixada de França e as Edições ASA promovem hoje, às 19 horas , um cocktail, durante o qual Júlio Isidro apresentará o novo álbum, e o Amadora BD 2009 tem patente até 8 de Novembro uma exposição de objectos de colecção relacionados com Astérix.
Presença do guerreiro em Portugal


Estreou-se no "Foguetão"


Astérix estreou-se em Portugal a 4 de Maio de 1961, a preto e branco, no nº 1 da revista "Foguetão", dirigida por Adolfo Simões Muller que já tinha estreado Tintin entre nós. O herói gaulês passou também pelas páginas do "Cavaleiro Andante" e do "Zorro", antes de se fixar na "Tintin", em 1968. Um ano antes, a Bertrand editara o seu primeiro álbum em português.
Em mirandês Entre as 107 línguas e dialectos em que Astérix está traduzido conta-se o mirandês, com dois álbuns: "Astérix L Gaulês" e "L Galáton" (Astérix o gaulês e O Grande Fosso).


Personagens rebaptizadas

A entrada de Astérix no catálogo da ASA, em 2005, ficou marcada por uma nova tradução que apresentava como principal novidade o facto de as personagens, com excepção de Astérix, Obélix e Panoramix, terem passado a ter nomes "portugueses": Idéfix passou a Ideiafix, o chefe Abraracourcix foi rebaptizado de Matasétix, a sua mulher Bonemine como Boapinta, o bardo Assurancetourix como Cacofonix e o velho Agecanonix tornou-se Decanonix.
Portugueses em história
Em "O Domínio dos Deuses" (1971), entre os escravos dos romanos, vêem-se cinco portugueses, designados por iberos ou lusitanos, os únicos especificamente citados na série.