domingo, 23 de agosto de 2009

Os Simpsons mudam a cor da pele, para estreia em Angola



Os Simpsons mudaram sua imagem, para comemorar a chegada à televisão de Angola, na África.
Homer, Marge, Lisa, Bart e Maggie trocaram sua famosa cor de pele amarela pela marrom e usaram roupa estilo tribal, nos
anúncios da série americana no país africano.
O seriado animado está há mais de dez anos no ar e é um dos mais reconhecidos a nível
internacional, mas somente agora os angolanos poderão desfrutar das aventuras da popular família.

Família que faleceu em Albufeira é de Britiande, concelho de Lamego

Em Albufeira, uma família inteira perdeu a vida: o Sr. António José Baptista Mota da Fonseca, a sua Esposa e as suas filhas foram as vítimas de uma derrocada imprevisível, na praia Maria Luísa.Eram naturais de Britiande, concelho de Lamego, apesar de residirem em Ramalde, no Porto. Encontravam-se de férias em Albufeira, quando, na praia Maria Luísa se deu o inesperado.Os seus funerais realizar-se-ão em Britiande, na Igreja Paroquial, pelas 11.30h. Está prevista a presença de autoridades civis, incluindo uma representação do Governo. A Santa Missa será presidida pelo Pároco, Mons. Armando Ribeiro.A Diocese de Lamego associa-se ao luto da família e não deixará de elevar a Deus preces pelas suas almas.

Derrocada em Albufeira: apenas um ferido continua hospitalizado

Dos dois feridos que deram entrada no Hospital de Faro na sequência da derrocada de pedras na praia Maria Luísa, em Albufeiram, apenas um está hospitalizado mas a recuperar bem, disse à Lusa fonte do hospital.Segundo a mesma fonte, trata-se de um rapaz na casa dos 24 anos - que segundo a Lusa apurou no local do acidente era namorado de uma das vítimas mortais - que tinha escoriações numa perna e teve que ser submetido a uma intervenção cirúrgica. O homem encontra-se internado no serviço de Ortopedia do Hospital de Faro, mas está a recuperar bem, sublinhou a mesma fonte. O outro ferido que deu entrada no Hospital de Faro foi uma rapariga de 16 anos que apresentava escoriações num braço e que teve alta ainda ontem, disse a fonte do hospital. O incidente aconteceu perto das 12h00 de sexta-feira na praia Maria Luísa, em Albufeira, quando parte de uma arriba derrocou, matando cinco pessoas e ferindo duas.

Derrocada: Autópsias aos corpos realizadas

As autópsias aos corpos das cinco vítimas mortais na derrocada da falésia na praia Maria Luísa, em Albufeira, foram realizadas. Os corpos dos quatro elementos da mesma família - pai, mãe e duas filhas - foram autopsiados no hospital do barlavento algarvio (em Portimão) e deverão seguir ainda hoje para Lamego, cidade de onde a família era natural e onde residia.

Perdeu a filha, as netas e o genro

Atrás do balcão do restaurante Castiço, em Britiande, Manuel Gomes não escondia ontem o choque que apanhou de surpresa a vila do concelho de Lamego, quando se soube que as vítimas mortais da derrocada de Albufeira tinham ligações à terra.
Manuel é primo de Manuel Marques Pereira (conhecido na povoação como Zeca da Zulmira), pai da malograda Anabela Fonseca. "O meu primo ficou muito abatido, claro. Paira entre nós uma tristeza muito profunda", adiantava Manuel Gomes.
António Pereira falava do irmão Zeca como um homem ainda "bem apresentado", apesar dos 83 anos, porém, consumido agora pela perda da sua única filha, genro e netas. Foram muitas as pessoas que ontem foram apresentar-lhe as condolências. Segundo a cunhada, Ana Guedes, o pai de Anabela soube da tragédia por volta da meia-noite de anteontem. "Foi um sobrinho que é médico e que veio do Porto de propósito dar-lhe a notícia pessoalmente", disse.
"A Belinha era uma jóia de pessoa, assim como as filhas", chorou Maria José Almeida. Ontem de manhã leu no JN a notícia da tragédia, mas como se referia a Anabela com o apelido do marido, Fonseca, não relacionou o caso. "Foi o meu genro que cinco minutos depois me foi dizer quem de facto era. É uma tristeza muito grande".

Morreram como viveram: unidos

No dia a seguir à derrocada que vitimou cinco pessoas, a praia Maria Luísa (Albufeira) estava parcialmente interditada e as famílias enlutadas preparavam os funerais. Vidas interrompidas por uma tragédia anunciada.
Maria Emília regressava hoje a França, onde residia, com o marido e as duas filhas. A família Fonseca tinha previsto viajar hoje para o Porto. Perderam a vida no último dia de férias,
António José Baptista Mota da Fonseca estava com a esposa (Anabela) e as duas filhas (Ana Rita e Mariana) na praia Maria Luísa quando a falésia se abateu. "Morreram como sempre viveram: em perfeita união", sublinha António Braga Júnior, presidente do Boavista Futebol Clube e amigo da família.
No último encontro que tiveram, há cerca de três semanas, António Mota da Fonseca disse a Braga Júnior: "Tenho mais sorte do que tu: vou de férias e tu não". "Quando soube da notícia, foi como se levasse um soco e as palavras dele vieram-me à memória. Esta tragédia tem a perversidade de fazer destruir o presente e o futuro daquela família", lamenta.
António Mota da Fonseca foi director de Relações Públicas do B. F. C., entre 1992 e 2002, e permanecia muito ligado ao clube. Alfredo Fontinha, ex-presidente da Junta de Freguesia de Ramalde, recorda o amigo como uma "excelente pessoa", e não esquece as recentes conversas que alimentaram em torno dos problemas do Boavista.
Toda a família era, aliás, adepta do clube axadrezado. Mariana, a filha mais nova (23 anos), "não perdia um jogo". Ela e o namorado - Vítor Sousa, que se encontrava também de férias em Albufeira e sofreu graves sofrimentos, estando a recuperar no serviço de Ortopedia do Hospital de Faro - destacaram-se como alunos de Direito na Universidade Católica do Porto e estavam a iniciar a carreira de advogados.
Além da ligação ao Boavista, a família era conhecida pelo fortes laços à comunidade de Ramalde. A mãe, Anabela, de 56 anos, era educadora de infância, especializada em educação especial, na associação "Asas de Ramalde", onde era tratada por "Belinha". O único parente directo que resta desta tragédia é o seu pai, de 83 anos, que vive em Lamego.
Ana Rita, a filha mais velha, era psicóloga e trabalhava na Junta de Freguesia de Ramalde. Entre as suas funções, constava o acompanhamento das crianças de famílias disfuncionais ou com problemas na escola, assim como os jovens, que frequentavam a Casa da Juventude de Ramalde. "Tratava toda a gente, crianças, jovens e idosos com muita dedicação. Era uma excelente profissional", recorda uma pessoa que com quem ela privou.
O reconhecimento dos corpos foi feito por uma prima, Luísa, que também se encontrava de férias no Algarve. Foi esta familiar quem, ontem de manhã, recolheu, na Polícia Marítima de Albufeira, alguns pertences recuperados da arriba tombada. Chaves de um carro, telemóveis. Uma aliança de casamento.