Jovem de 18 anos é a primeira bailarina portuguesa a integrar a companhia de dança israelita Kibbutz.
Apaixão pela dança, a organização necessária para a articular com os estudos e o apoio incondicional da família fizeram de Leonor Castro, com 18 anos, a primeira bailarina portuguesa na companhia de dança contemporânea Kibbutz, em Israel.
A jovem Leonor Castro mudou-se assim de Gaia para Israel, um país cuja imagem que os portugueses têm considera que não corresponde à realidade, já que se sente totalmente segura, vivendo num kibbutz, uma comunidade com cerca de 200 famílias oriundas dos mais diferentes países, "onde tudo é de todos".
Tendo iniciado a dança aos três anos, foi a partir dos dez que Leonor Castro começou a levar a arte mais a sério, tendo o ponto de viragem na sua vida artística sido dado quando integrou, com 17 anos, um programa intensivo, com a duração de seis meses, na companhia israelita de Dança Contemporânea Kibbutz.
Apesar de já conhecer a companhia, a descoberta do programa foi feita na Internet, numa altura em que Leonor tinha terminado o Secundário e o objectivo seria um curso de design em Nova Iorque.
"A paixão pela dança venceu e esta passou a ser uma prioridade", disse à Lusa a bailarina portuguesa, que assegura que irá para a Universidade, independentemente de ser na área da dança ou não.
A experiência em Israel prolongou-se para além dos seis meses inicialmente previstos, já que, quando o programa estava a chegar ao fim, Leonor fez audições para as cinco vagas femininas que estavam abertas para trabalhar em alguns projectos da segunda companhia do Kibbutz, e ficou com um dos lugares.
E foi desta forma que se tornou na primeira bailarina portuguesa na companhia israelita de dança contemporânea, o que segundo a própria suscita uma enorme "curiosidade" junto dos locais.
Para Leonor, agora "é muito estranho ver aquilo que os portugueses pensam dos israelitas", considerando que é um "país fantástico", onde assegura que se sente muito bem e bastante segura.
