sábado, 6 de dezembro de 2008

Tom Cruise e Katie Holmes fazem ensaio com estilo anos 40 e viram capa da " The New York Style Magazine"




Televisor do futuro será fino como papel


Tecnologia. Imagine-se a dobrar o seu aparelho receptor de televisão, em dois ou em quatro, como faria como uma folha, antes de o guardar no bolso. O primeiro protótipo de OLED, tecnologia que o tornará realidade, foi apresentado este ano
Cores extremamente vivas, brilho fora de série e ainda melhor contraste são algumas das características que definem os novos televisores com tecnologia OLED (díodo orgânico emissor de luz). Mais: os aparelhos de TV do futuro podem vir a ser tão finos como uma simples folha de papel, enrolados ou dobrados e transportados no bolso ."Até agora, os ecrãs eram apenas ecrãs", disse ao Financial Times o presidente do grupo de desenvolvimento da Sony que, desde 1998, tem vindo a investigar novos tipos de displays. "Vão poder fazer outras coisas", afirmou Tetsuo Urabe. "Por exemplo, será possível ter um sensor de imagem no ecrã, o que permitirá efectuar uma videochamada na qual a pessoa com quem se está a falar pode olhar directamente nos nossos olhos - em vez de fixar a câmara no topo do visor", explicou o químico.Mas como é que um químico se torna líder de uma equipa que desenvolve ecrãs para TV? Na verdade, a questão é mesmo essa. Ao contrário da habitual electrónica, a tecnologia OLED assenta na utilização de compostos de moléculas de carbono, os díodos orgânicos, que emitem luz ao receber carga eléctrica. Material descoberto por um outro químico, o investigador da Kodak Ching Tang, no final dos anos 70. Na prática, num televisor OLED, é o próprio ecrã que emite luz, mais precisamente vinda da fina camada de químicos vermelhos, verdes e azuis. Como não é necessária uma fonte adicional de luz, além de muito fino e leve, o aparelho necessita de pouca energia para funcionar.Assim, porque é que os televisores OLED ainda não suplantaram os LCD e os plasma, 30 anos depois de descoberta a tecnologia e dez anos depois de estar a ser aplicada? Até há pouco, o químico azul deteriorava-se rapidamente, o que limitava o tempo de vida do televisor. Mas o problema está resolvido, garante Urabe. Restam dois contratempos: o processador digital, que controla o funcionamento dos píxeis, e o processo de produção, ainda dispendioso. O Sony XEL-1, com três milímetros de espessura, chega à Europa em 2009 (nos EUA custa 2500 dólares, quase 200 euros). A Samsung afirma que a venda em massa do seu protótipo OLED vai começar em 2009. É esperar para ver...

Cinema: Manoel de Oliveira já tem novo filme em vista para Cannes em véspera de completar cem anos


A dias de completar cem anos, Manoel de Oliveira explicou hoje que vai filmar no aniversário por necessidade, tem um novo filme em vista e qualificou como "mal-entendido" o projecto para a casa em seu nome.
Nascido a 11 de Dezembro de 1908, o mais antigo realizador do mundo ainda em actividade prepara-se para soprar cem velas já na próxima quinta-feira a rodar as cenas finais do seu último filme "Singularidades de uma rapariga loira".
No entanto, fá-lo por necessidade e não por opção.
"Não foi uma data escolhida para filmar nesse dia, há uma necessidade imperiosa de filmar nesse dia para dar continuidade às filmagens e porque este filme tem um certo destino para ser apresentado no festival de Berlim que é de 05 a 10 de Fevereiro, de maneira que temos muito pouco tempo para fazermos a montagem", explicou Manoel de Oliveira durante uma conferência de imprensa para apresentar o seu filme.
Perante jornalistas de várias nacionalidades, entre espanhóis, ingleses, brasileiros e japoneses, o cineasta revelou que já tem pensado o seu próximo filme.
"Tenho um próximo que gostaria de fazer também como uma atitude de gratidão com o festival de Cannes, gostava de apresentar um filme que se intitulará "O estranho caso de Angélica", que é um filme do principio dos anos 50, depois da guerra, e que eu actualizei para hoje e que se fundamenta na fuga dos judeus de Hitler e que agora se baseia na fuga contra a perseguição dos judeus contra os muçulmanos", adiantou o realizador.
Questionado sobre possíveis desenvolvimentos em relação à casa com o seu nome, no Porto, onde seria colocado o seu acervo, Manoel de Oliveira disse nada saber, mas entende que esta é "uma situação extremamente grave" e que o processo com a Câmara Municipal do Porto "não tem sido verdadeiramente correcto".
"Houve sempre um mal entendido e já passaram três presidentes de Câmara e o assunto ficou por resolver e agora como estou com o meu nome mais exaltado graças aos jornalistas também querem entrar no bolo e como estamos próximos de eleições, tudo isto é uma confusão enorme, mas no fundo não sei nada", rematou.

Corpos dos três portugueses devem chegar à noite a Portugal

Os corpos dos três portugueses que morreram sexta-feira no naufrágio do "Rosamar", na costa da Galiza, em Espanha, devem ser trasladados para Portugal ainda este sábado. Os carros funerários devem partir de Lugo rumo a Portugal ao cair da noite.
Em termos judiciais, o processo de trasladação estava concluído já esta manhã. Faltava, no entanto, uma autorização sanitária de um organismo sediado na Corunha, mas que se encontra fechado por ser feriado em Espanha.
O governo português conseguiu, no entanto, desbloquear situação junto do executivo espanhol.
Os funerais dos três portugueses deverão realizar-se na próxima segunda-feira.
Durante este sábado, os pescadores sobreviventes ao naufrágio estiveram a prestar depoimentos na Capitanina.
As operações de busca para encontrar os pescadores desaparecidos continuam. Durante a noite, quatro embarcações estiveram envolvidas na acção e, já esta manhã, dois hélicopteros juntaram-se à operação.