Milhares de fãs da Apple formavam filas nas lojas da Europa, Ásia e Austrália, hoje, sexta-feira, dia do lançamento internacional do iPad, já visto como uma revolução do computador portátil. Estão a ser vendidos cerca de 200 mil aparelhos, por semana.
Portugal ficou de fora, mas a vizinha Espanha não. Aliás, na Europa, o 'tablet' foi lançado simultaneamente em França, Itália, Alemanha, Reino Unido e Suíça.
Segundo a agência France Presse, horas antes da abertura das lojas da Apple, já havia filas longas nas dependências australianas, japonesas, britânicas e francesas.
O iPad - um minicomputador com ecrã táctil de 25 centímetros - também foi colocado à venda no Canadá, como parte do lançamento internacional que foi adiado devido à grande procura do produto nos Estados Unidos da América, onde um milhão de unidades foram vendidas em 28 dias depois do seu lançamento, no início de Abril.
Na loja da Apple em Paris, no centro comercial do Museu do Louvre, Audrey Sobgou, uma engenheira de 24 anos, sorria com seu novo 'tablet' nas mãos.
Sobgou viajou 205 quilómetros e esperou quase duas horas para poder fazer compra. "Não sou uma vítima da publicidade", defendeu-se. "Conheço os produtos da Apple, a sua qualidade e o que podem fazer. Com estilo e elegância", explicou.
Em Londres, o entusiasmo não era menor. Muitos chegaram a dormir na fila para não perder a oportunidade. "Fiquei na fila a noite toda e durante umas 20 horas, desde o meio-dia de ontem, quinta-feira, mas valeu a pena", afirmou Jake Lee, estudante de 17 anos de Essex, outro apaixonado pelo iPad.
Alguns especialistas ouvidos pela France Presse, consideram que o iPad revitalizará o sector dos meios de comunicação e de edição, graças ao fato de que a maioria dos jornais e dos canais de televisão poderão ali lançar seus conteúdos.
O magnata das comunicações, Rupert Murdoch, chegou a dizer que o iPad tem o potencial para salvar a indústria dos jornais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário