domingo, 24 de janeiro de 2010

Carlos Tê: "Estou um bocado obsoleto para os discos"


Para se ouvirem coisas novas de Carlos Alberto Gomes Monteiro, aliás, Carlos Tê - nome indissociável da escrita dos êxitos na carreira de Rui Veloso -, ter-se-á de esperar até Março próximo.

Por essa altura, estreará, no Teatro Constantino Nery, em Matosinhos, a peça "Amor solúvel", um musical que terá uma dúzia de canções com letras suas e algumas músicas também.

Sobre a mítica parceria com Rui Veloso, diz não ter feito mais nada. "Vivemos um período mau para as canções e estou um bocado obsoleto para os discos, porque, agora, o objectivo principal são os concertos. É difícil vender álbuns nos tempos que correm". Presentemente, afirma, está "mais dedicado à escrita do musical, que é uma comédia sobre um consultório sentimental na televisão".

À falta de projectos para discos, sobra-lhe tempo para se dedicar à escrita do segundo romance. "Há quatro anos que o comecei. É muito diferente do meu romance de estreia, "O vôo melancólico do melro", lançado em 1999. Neste, a personagem central é um assistente social".

O romance, acrescenta, "reflecte um pouco sobre a importância e o valor do Estado-Providência, que foi uma grande invenção e que está em perigo. O livro é também uma reflexão sobre isso".

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